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Comunicação Não-Violenta (CNV)

Para além das ideias de certo e errado, existe um campo. E eu me encontrarei com você lá. (Rumi)

A convite das amigas de as sementeiras, resolvi escrever este texto mais como uma partilha da minha experiência com a Comunicação Não-Violenta (CNV) do que como um artigo falando da CNV em si. Até porque não saberia como fazer esta segunda opção, por não achar possível, ou por não fazer sentido para mim, falar sobre algo que não é exato e lógico, uma vez que cada um tem uma maneira de sentir, absorver e expressar o novo olhar que essa experiência traz.

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Omelete de feijão… sem ovos?

Sim, sim, sim. Nós temos omelete sem ovo! Outro dia participamos de um curso de Culinária Viva no Centro Cultural Vrinda, em São Paulo, e foi ali que, pela primeira vez, ouvimos falar que sim, existe omelete sem ovo! Ele pode ser feito com grão de bico ou feijão e é suuuper fácil! Em nossa primeira experiência, usamos o feijão fradinho, e não é que ficou in-crí-vel!? (Senti até um certo gosto de ovo rs!). Então aí vai a nossa receita e as dicas pra vocês mesmos comerem com seus próprios olhos… e boca!

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De volta!

Enfim, voltaaaamos! Depois de um tempo mais focado em estudos e práticas, estamos novamente na ativa, e agora de cara nova, com um logo carinhosamente feito pelo amigo Romulo Osthues, da cia O Quintal de Fulana e Melão . A sagrada força da tríade feminina, a diversidade e a união dos povos, e o resgate das sementes crioulas foram algumas de nossas inspirações para o novo logo. E mudamos também o visual do blog! Já deram uma olhada em como ele ficou mais dinâmico?

E não haveria data mais especial: voltamos no Dia Internacional da Mulher! Por isso queremos dar um salve a todas as mulheres e, em especial, às mulheres da terra, das águas e das florestas. Gratidão imensa a todas vocês, que de uma conexão de sabedoria com a natureza, contribuem para a preservação da biodiversidade e para a soberania alimentar dos povos!

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Vem plantar tudo de novo!

Foi num luau em volta da fogueira, em noite de lua nova, quando pela primeira vez ouvi Conrado Pera cantar e tocar. A música, se bem me lembro, era “Cabelo de Milho”, do grande mestre Sivuca. “Quanta água no coco e o riacho tão seco e só. O cercado é de toco e o arado é de pedra e pó…”, dizia parte da canção… E até hoje sinto que não haveria melhor maneira de ser recebida pela mágica cidade de Alto Paraíso, no coração da Chapada dos Veadeiros (GO), em abril do ano passado.

Um salve às sementes crioulas

Foram! As sementes crioulas seguiram para seus novos lares e agora darão novos frutos pelo Brasil ​adentro. Nos emocionamos com vários pedidos que recebemos, e nos divertimos muito separando, embalando e acompanhando cada rinconcito onde essas sementes serão amadas, semeadas e novamente compartilhadas. E como é gratificante saber que, de norte a sul desse nosso Brasil, há tantas pessoas buscando essas sementes, lutando pela soberania da nossa agricultura ancestral.
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Shampoos naturais: cosméticos do Enga (parte 3)

Já faz algum tempo que venho pesquisando sobre novos produtos e receitas caseiras que me permitam uma cosmética mais natural no dia a dia. Algumas dessas receitas, inclusive, já estão aqui no blog, como as do sabonete e do pó dental e enxaguante bucal preparados pelo Yaye –  Cosmética Natural e Aromaterapia e pelo Grupo Timbó de Agroecologia, para o Enga (Encontro Nacional dos Grupos de Agroecologia), que aconteceu na Ecovila Tiba, em São Carlos (SP).

10 passos para uma horta comunitária

Colher alimentos orgânicos e fresquinhos, fazer novas amizades, organizar e participar de oficinas de temas variados, exercer a autogestão e a cidadania na prática…. São muitos os benefícios que uma horta comunitária traz para os moradores e frequentadores de um bairro, quando cultivada em terrenos e praças antes abandonados. A iniciativa vem ganhando cada vez mais adeptos e, aos poucos, transformando a realidade de grandes centros urbanos.

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Para as festas de fim de ano… batatalhoada!

Natal significa a oportunidade de (re)nascer o amor em nós. Uma oportunidade de nos (re)conectar ao sagrado, ao divino, e sinto que não podemos comemorar nenhum Natal sem render nossos corações… Para mim, este é o espírito de Natal. E é em respeito ao amor por todos os animais que compartilhamos aqui uma deliciosa receita vegana (sem ingredientes de origem animal) para essa data de renascimento. Receita esta que também pode ser o carro-chefe da ceia de Ano Novo, outra oportunidade para renovar o amor, a fé e a esperança.

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As incríveis PANCs e o Terra Madre Day

Ontem tivemos a alegria de participar de um dos encontros do Terra Madre Day, em São Paulo (SP). Organizada mundialmente pelo movimento Slow Food, trata-se de uma celebração do alimento local, que se realiza todos os anos no dia 10 de dezembro. Uma oportunidade para refletir sobre o impacto ambiental dos hábitos alimentares e, mais que isso, de agradecer à mãe-Terra por todos os alimentos que ela nos provê, com direito à uma diversidade infinita de nutrientes. Qualquer um pode participar ou organizar um evento, pois, juntos, e em diversos cantos do mundo, podemos demonstrar que uma revolução alimentar global se assenta em raízes locais.

Enga: entre rodas, fogueiras, artes e trocas de experiências

enga-as-sementeirasMês passado tivemos a alegria de participar do Enga, o Encontro Nacional dos Grupos de Agroecologia. Pensem em um evento que teve todo o cuidado de ser sustentável e coerente com todos os ideais que busca em nossa sociedade… Pois é. Os dias entre 12 e 16 de novembro foram regados a muitas partilhas de conhecimentos e bons sentimentos. Regados a uma deliciosa comida vegetariana, com direito a muitas frutas, legumes, verduras e grãos, provindos, em sua maioria, da agricultura familiar, dos assentamentos da reforma agrária e dos grupos de agroecologia. Isso sem contar os produtos de higiene pessoal oferecidos aos participantes, todos com bases ecológicas: sabonetes, shampoo, pó dental e enxaguante bucal.

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Fonte: Planeta Sustentável

Quando se fala em economia de água, a maioria das pessoas logo pensa em reduzir o tempo do banho, em preferir o balde à mangueira, entre outras mudanças de hábitos no que se refere à higiene pessoal e à limpeza em geral. Mas o fato é que o consumo de água vai muito além disso. Já parou para pensar na quantidade de água utilizada para produzir tudo aquilo que consumimos, como alimentos, roupas, livros, celulares, entre outros produtos? Isso é o que os especialistas chamam de “água virtual”, aquela utilizada no processo de produção de um bem de consumo ou serviço, e que está embutida de maneira indireta no produto, seja ele de origem animal, vegetal ou mineral.

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Granola: uma receita prática e de fato saudável

Já faz algum tempo que venho observando a lista de ingredientes de todas as marcas de granola que vejo nas prateleiras de lojas de produtos naturais e de supermercados. E eis a surpresa: a maioria delas utiliza derivados de milho ou soja (essas últimas, muitas vezes, vendidas como “granola sem glúten)…

Queijo sem leite?

Uma das coisas mais difíceis de serem substituídas quando se caminha para uma dieta vegana é o leite. Isso porque ele está por todas as partes: em receitas de bolos, de tortas, pães, em vitaminas, em centenas de produtos industrializados (na forma de soro de leite ou leite em pó), e claro, no queijo, já tão enraizado em nossa sociedade. Por isso quando vimos que era possível fazer um queijo vegetal, a partir de castanhas, logo nos encantamos pela ideia e fomos colocar em prática.

Árvore dos milagres

moringaDia desses conhecemos uma árvore que mais parece um milagre da natureza. Originária da Índia, e muito conhecida em países da África, a Moringa Oleifera, da família das Moringaceae, é considerada pela ciência como a planta com a mais alta concentração de nutrientes. Além disso, é de fácil cultivo e de crescimento rápido, suporta longos períodos de seca, e tem propriedade medicinais. Um presente da mãe-Terra.

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Espiral de ervas

Simples e bonita de se fazer, a espiral de ervas é uma ótima solução para quem quer plantar chás e temperos, mas não tem muito espaço para isso no quintal de casa. Sua vantagem é criar diferentes microclimas, permitindo, assim, o cultivo de plantas com necessidades diversas. E com o passo-a-passo a seguir, não vai demorar muito para você querer uma espiral bem na porta da sua cozinha, com ervas orgânicas e fresquinhas!

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Vale do Capão

A ideia de ficar mais tempo no Vale do Capão, e não em Lençóis, como muitos geralmente fazem quando visitam a Chapada Diamantina, partiu de um amigo baiano, o Alexis Gois, que na época estava desenvolvendo um projeto super bacana por lá: o Vale do Graffiti. E foi uma feliz ideia. Sabe aqueles lugares que basta uma volta na praça para logo você se apaixonar pelas pessoas que vivem ali, pelo clima que move a cidade? O Capão é um deles. A sensação é de que o vilarejo propositalmente estacionou no tempo. E assim foi. Por ser um ponto energético muito forte – o céu dali é incrível -, dizem que, na década de 60 e 70, um grupo de pessoas se mudou pra lá para experimentar novas formas alternativas de vida, todas baseadas na contemplação e no respeito à natureza. Pessoas que deixaram o stress do meio urbano para viver a tranquilidade e a paz presentes ali em abundância…

É hora de repensar nosso consumo

Consumo consciente
Do blog: Lugar do bem

A mudança está, primeiramente, em nós mesmas.

Podemos fazer muito mais em nosso dia-a-dia para mudar o que está posto e que tanto criticamos. Reciclar o lixo é importante, claro. Mas, mais importante ainda é diminuir nosso consumo – aquele consumismo tão enraizado em nós pelos meios de comunicação e pelo sistema capitalista no qual vivemos… Mudar isso é escolha nossa e, garanto, é mais fácil do que podemos imaginar…

A força do troca-troca

A TROCA é uma iniciativa simples e que muito se assemelha ao nosso antigo modelo de mercado, o escambo. Ideia essa que podemos trazer para o nosso dia a dia: trocar produtos, serviços, informações, ajuda, qualquer coisa que quisermos e precisarmos. Podemos assim evitar a compra de um produto buscando a troca como uma alternativa para ter aquilo que é necessário. E digo, aquilo que é necessário, e não o acumulo desenfreado de coisas.

feira de troca

O poder nas mãos

Deeksha

Caminhávamos pelo místico vilarejo do Vale do Capão, na Chapada Diamantina, quando entramos em um centro voltado à espiritualidade, o Lothlorien. Uma moça simpática nos apresentou todo o espaço e nos convidou a participar da Deeksha. Resumidamente nos disse que era uma benção, parecida com o Reik, e que quem a conduziria naquele dia seria Bhaskar, um grande conhecedor dessa prática. Ele, e seus alunos, fariam a última prática da vivência que acabara de acontecer ali. Com as mãos sobre nossas cabeças, eles despertariam nossa consciência.