Perma o quê?

Essa, de fato, foi a primeira pergunta que nos veio à mente quando ouvimos, pela primeira vez, o termo Permacultura. E na busca por entender o que seria esse conceito, uma série de outros nomes foram surgindo, como agroecologia, agrofloresta, bioconstrução, alimentação natural e orgânica, medicina holística, economia colaborativa, entre tantos outros…

O nome é novo, surgiu nos anos 70 com os australianos Bill Mollison e David Holmgren, mas o conhecimento – e muitas de suas práticas – são milenares. Quem já visitou o sertão nordestino, ou o interior de Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, certamente já se deparou com inúmeras iniciativas permaculturais. Isso sem falar dos conhecimentos de civilizações antigas, como os Maias e os Incas.

O fato é que, num passado próximo, o ser humano soube observar, respeitar e trabalhar em harmonia com a Mãe-Terra. Harmonia essa que a Permacultura – ou Cultura Permanente – busca resgatar nos dias atuais como uma filosofia de vida.

Entre suas práticas, estão a sustentabilidade agrícola, social, cultural e econômica. Isso porque é necessário entender que o ser humano, assim como a sua morada e o meio ambiente em que ele vive, fazem parte de um único organismo vivo. É preciso entender as plantas, os animais, as construções e demais infraestruturas (água, energia e comunicação) não apenas como elementos isolados, mas como todos parte de um grande sistema conectado. Dessa forma, a Permacultura estabelece, em nosso dia a dia, hábitos e costumes simples e ecológicos – um estilo de cultura e de vida – em integração direta e equilibrada com o meio ambiente. Culturas Permanentes, enfim.

Do conceito criado por Bill Mollison e David Holmgren, nasceu uma flor de princípios éticos e de design da Permacultura, os quais usaremos como inspiração diária em nosso blog (clique na imagem para ampliar):

flor-da-permacultura